Menino que realizou campanha com pulseiras morre

Menino que realizou campanha com pulseiras morre com câncer

O menino britânico Harry Moseley de apenas 11 anos nascido em Birmingham criou uma campanha chamada “Ajude Harry a Ajudar Outros”. A campanha visava ajudar outras pessoas com câncer, assim como Harry, através da venda de pulseiras que o próprio Harry fazia.

Criança mais generosa da Grã-Bretanha

Harry Moseley

Harry Moseley com apenas 11 anos realizou uma campanha que arrecadou cerca de 1,4 milhão de reais.

Com a venda das pulseiras, Harry chegou a arrecadar 500 libras, o equivalente a R$1,4 milhão. A campanha era realizada junto à ONG Cancer Research. O menino tramava uma batalha há quatro anos contra um câncer no cérebro. Por causa da brilhante ação, Harry ganhou o título de “Criança mais generosa da Grã-Bretanha”, conquistando além do título o apoio e prestígio de muitos famosos como os jogadores de futebol John Terry, Frank Lampard e Rio Ferdinand, o primeiro-ministro David Cameron, que usava até uma das pulseiras que Harry fez. Além desses, inúmeros apresentadores de TV e empresários também apoiavam e falavam muito bem do menino britânico.

Na época que ganhou o título, Harry realizava tratamento contra o tumor, mais especificamente a quimioterapia e a radioterapia.

Descanse em paz Harry

Harry estava em coma desde agosto e o tumor do seu cérebro cresceu cerca de 50%. Através do site twitter, a mãe de Harry informou a morte do menino no último domingo. “Meu menino corajoso e inspirador adormeceu nos meus braços às 23h10. De repente, nosso mundo virou um lugar muito escuro e cruel”, disse a mãe de Harry.

Após a mãe anunciar sua morte, o twitter de Harry ficou lotado de homenagens ao garoto que se mostrou um exemplo de solidariedade e igualdade. O diretor-executivo de arrecadação e marketing da instituição Cancer Research Richard Taylor, muito abalado disse “ ”Estamos extremamente entristecidos em ouvir que o extraordinariamente corajoso Harry Moseley tragicamente perdeu sua batalha contra o câncer no cérebro com apenas 11 anos de idade”.